Porém como nada é perfeito, o Raptor tem alguns problemas devido à utilização da tecnologia stealth, além do altíssimo preço e complexidade operacional, o Raptor aumenta seu RCS (seção transversal de radar) quando abre a baia de armas para disparar seus mísseis, perdendo assim parte de sua furtividade. Para manter sua seção reduzida de assinatura por radar de 0,01m² o Raptor deve permanecer totalmente limpo, isto é, com o trem de pouso recolhido, com a baia fechada e sem tanques ou mísseis externos.
Devido as duas baias internas, o Raptor perde espaço para combustível interno, sendo assim em missão real de combate, o Raptor deve utilizar dois tanques auxiliares externos, como pode ser visto na foto acima e aqui. Mesmo com os dois tanques externos seu alcance ainda é o menor dentre os Top 10 dessa lista. Com os tanques externos de 2270 litros, a assinatura do Raptor cai significativamente perante os novos radares russos Irbis-E e BARS.
É importante dizer também que sua furtividade é relacionada à detecção por radar, pois sua assinatura infra vermelha é igual a de outras aeronaves de combate. Em pós combustão um Raptor pode ser atingido por um míssil russo Vymple R-27T a 70 km de distância.
Mesmo com a tecnologia do super cruise, que permite o Raptor atingir velocidade supersônica sem o uso de pós combustão, o motor ainda emite calor, hoje mísseis mais avançados de médio e curto alcançe são sensíveis ao ponto de "enxergar" alvos do tamanho de um cigarro aceso. Devido ao alto custo de produção e operação, o Raptor parou de ser produzido em 2009, mesmo com a encomenda ainda incompleta. Hoje os EUA operam 167 F-22, apesar de ainda controversa, a continuidade de sua produção ainda é discutida pelo governo e militares.
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